sexta-feira, 1 de julho de 2011

NAZISMO E FASCISMO - THIAGO XAVIER MARTINS

Escola:Agrícola Gov. Arnaldo Estevão de Figueiredo
Aluno:Thiago Xavier Martins
Série:3°Téc.
Professora:Maria Inês
Disciplina:História

NAZISMO E FASCISMO

O nazismo, conhecido oficialmente na Alemanha como nacional-socialismo (em alemão: Nationalsozialismus), é a ideologia praticada pelo Partido Nazista da Alemanha, formulada por Adolf Hitler, e adotada pelo governo da Alemanha de 1933 a 1945, e esse período ficou conhecido como Alemanha Nazista ou Terceiro Reich.
No Brasil, como em vários outros países, a apologia ao nazismo é capitulada em lei como crime inafiançável.
O nazismo é freqüentemente considerado por estudiosos como uma derivação do Fascismo. Mesmo incorporando elementos tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado de extrema direita.[9] Os nazistas foram um dos vários grupos históricos que utilizaram o termo nacional-socialismo para descrever a si mesmos, e na década de 1920, tornaram-se o maior grupo da Alemanha. O Partido Nazista apresentou seus ideais no programa de 25 pontos do Nacional Socialista em 1920. Entre os elementos-chave do nazismo, há o anti-parlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo, a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político.
Na década de 1930, o nazismo não era um movimento monolítico, mas sim uma combinação de várias ideologias e filosofias centradas principalmente no nacionalismo, no anticomunismo e no tradicionalismo. Alguns grupos, como strasserismo, faziam inicialmente parte do movimento nazista. Uma de suas motivações foi a insatisfação com o Tratado de Versalhes, que era entendido como uma conspiração judaica-comunista para humilhar a Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial. Os males da Alemanha pós-guerra foram críticos para a formação da ideologia e suas críticas à República de Weimar pós-guerra. O Partido Nazista chegou ao poder na Alemanha em 1933.
Em resposta à instabilidade criada pela Grande Depressão, os nazistas procuraram um terceiro jeito de gerenciar a economia do seu país, sem que tenha ideais comunistas ou capitalistas.[14][15] O governo nazista efetivamente acabou em 7 de maio de 1945, no Dia V-E, quando os nazistas incondicionalmente renderam-se às potências Aliadas, que tomaram a administração da Alemanha até que o país formasse o seu próprio governo democrático.



No contexto histórico específico do fascismo, acrescenta-se o avanço das idéias socialistas como um fator explicativo importante. Hobsbawm continua dizendo que a direita radical já fazia parte do cenário político europeu desde o fim do século XIX, mas eram mantidos sob controle. A burguesia, temerosa de perder o seu poderio neste conflito, alia-se então aos regimes totalitários de direita.
No caso italiano, a frustração em não conquistar alguns territórios desejados somado às perdas obtidas durante a guerra criou um ambiente fértil para a ascensão do regime de Mussolini. O nacionalismo era instigado. Greves e rebeliões em toda a parte demonstravam a situação social do país. O governo democrático não possuía autoridade suficiente para acalmar os ânimos. A burguesia então, receosa com o clima revolucionário, acabou apoiando aqueles que representavam uma opção política com a força e a capacidade necessária para controlar esta situação – os fascistas.
Depois de tentativas frustradas de tentar chegar ao poder por vias legais, em 1919, Mussolini percebeu que outra via era possível, e assim o fez. Com o agravamento da situação no país, mais grupos demonstravam apoio ao fascismo. Em 1922, Mussolini chegava ao poder para três anos depois eliminar a oposição e estabelecer o seu regime totalitário.
Na mesma época em que se consolidou o regime fascista na Itália, Hitler lançava seu livro - Mein Kampf (Minha Luta) – onde desenvolvia suas teorias raciais e dava corpo à futura ideologia nazista.
Diferente da Itália, na Alemanha havia uma industrialização suficiente para se ter um proletariado bem definido. Após a Primeira Guerra Mundial, além de ter sido considerada a "culpada pela guerra", foi imposto aos alemães um governo social-democrata – a "República de Weimar". Na falta de capital, crescem as oposições à este regime de governo. Um terço da população era de desempregados, a polarização entre nazistas e comunistas aumentava. A partir daí, o estabelecimento do regime nazista na Alemanha se deu de forma meteórica. Já em 1933, em poucas semanas Hitler passou de Chanceler para Führer.
Várias foram as mudanças introduzidas com a ascensão de Hitler ao poder na Alemanha. Nada escapava ao alcance da ideologia totalitária. Até os juízes faziam a saudação nazista.
De fato, os dois regimes foram totalitários, utilizando, porém, um discurso ideológico distinto.
O culto à personalidade, o ideal de nação, o coletivo/corporativismo (em detrimento ao individualismo exaltado pela ideologia liberal), o nacionalismo, o racismo, enfim, diversos elementos foram costurados com o intuito de corporificar um discurso ideológico que sobrepujasse toda e qualquer oposição ao regime. Além disso, os nazi-fascistas se caracterizam pelo ativismo, ou seja, o uso da força e da violência, sobretudo contra as correntes de esquerda – comunistas socialistas e anarquistas.
O Estado totalitário não abre mão do capitalismo. O que ele faz de diferente é a não adoção da democracia, do liberalismo (e sua prerrogativa do individualismo). O totalitarismo intervém na economia porque acredita que acima dos interesses particulares estão os interesses da nação, do conjunto de indivíduos.

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